sábado, 23 de outubro de 2010

A sós.

Talvez a trilogia seja a mesma, mas o ritmo é outro. O ser encantando-se com o desejo de apenas conquistar o "tipinho" categórico animalesco de "tentar ser."
Obscurecer o que é tangível aos olhos é negligenciar a qualidade perceptiva. Os limites encontram-se onde o desespero permanece. A crítica fosca de um "culto" não passa de um exaspero vão. Vende-se um lote na lua, talvez eu queira gastar todas as minhas economias investindo em um espaço que habitará apenas eu. Lá ao menos não haverá alegorias. Alegorizar-se não é feio, é horrível.
É tangível o modo como a sociedade reorganiza-se. Os devidos lugares se misturam. Um ecossistema perfeito. Estatisticamente a PA esclarece os fatos de que viver só é ilusório.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Disfarce psicodélico.

Parece fácil olhar com olhos surpresos a aparência de um ser. A máscara delicada desarmônica e refutável, desesperando-se para sair. Me envergonho, tenho medo do que meus olhos veem, se pudesse fecharia-os, mas o impulso incontrolável exaspera meu sentido. A diferença está em acreditar naquilo que o acaso demonstra. Provar com cientifícidade é dar valor a razão ofuscando as emoções, mas sem as emoções que sentido teria provar a verdade indubitável? O prazer com a aprovação não é uma maneira expressada/eliminada pela emoção através do neurotransmissor endorfina ligada a essa função?
A aparência é uma arte plástica mentirosa. Engana os sentidos, superficializa o ser e é uma parede não física. Admiro-me com a capacidade da mente humana em idealizar e ao mesmo tempo angustiar-se por essa. Qual o sentido de dar valor a algo que não é real?
O imaginário machuca. Esquizofrenia? Acredito, que todos tem os seus delírios ("Ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo"). Então, Loucos, aparentemente são os que se julgam normais.