quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Disfarce psicodélico.

Parece fácil olhar com olhos surpresos a aparência de um ser. A máscara delicada desarmônica e refutável, desesperando-se para sair. Me envergonho, tenho medo do que meus olhos veem, se pudesse fecharia-os, mas o impulso incontrolável exaspera meu sentido. A diferença está em acreditar naquilo que o acaso demonstra. Provar com cientifícidade é dar valor a razão ofuscando as emoções, mas sem as emoções que sentido teria provar a verdade indubitável? O prazer com a aprovação não é uma maneira expressada/eliminada pela emoção através do neurotransmissor endorfina ligada a essa função?
A aparência é uma arte plástica mentirosa. Engana os sentidos, superficializa o ser e é uma parede não física. Admiro-me com a capacidade da mente humana em idealizar e ao mesmo tempo angustiar-se por essa. Qual o sentido de dar valor a algo que não é real?
O imaginário machuca. Esquizofrenia? Acredito, que todos tem os seus delírios ("Ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo"). Então, Loucos, aparentemente são os que se julgam normais.

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