segunda-feira, 31 de maio de 2010

Prazenteiro.

Firmeza, Proteção, Redução de linhas, hidratação entre outros benefícios de efeitos retardatórios. Renew Reversalist é o primeiro tratamento cosmético anti-idade, ajuda a reativar o processo de restauração celular e reverter as rugas, deixa a pele renovada. Será que nos catálogos da AVON vendem também ALMA?
Não, não vendem. Também já procurei para rejuvenescer meu processo de espírito.
Vou mandar-lhes um e-mail de reclamação, comunicando ou postulando produtos que renove meu estado emocional.
Retardar o envelhecimento para quê?
Rostos de linhas perfeitas, estão piores que bonecas, o que antes estas copiavam os traços humanos, hoje os humanos copiam seus traços plastificados. Já nem precisam mais ir a um especialista para a injeção de butox, agora esse produto é lançado através de pistolas de brinquedos nas ruas. Cuidado você bom cidadão que não se incomoda com suas rugas, para não ser atingido por um tiro de butox.
Olha estou lendo que a eficácia deste produto RENEW é visível em 4 semanas. Milagroooso.
Não comedogênico, ta!?
Não pense que ingerí-lo vai restaurar também seus órgãos internos.
Nestes produtos cosméticos há inúmeras promessas de melhorias, parece um discurso político.Esta melhoria sintética está cada vez mais em alta.
Ah! Se vendessem esperança, coragem, paciência. Creio que renderia mais dinheiro.
Produtos tão raros hoje em dia.
Todas essas alternativas lançadas no mercado, são para trazer à tona a juventude, e nós trouxas, ogros do pântano caímos neste jogo de marketing. Máscaras produzidas para animar o ego.
Um ego perdido, ofuscado pela pressa do dia a dia, pelo estresse, pelo trânsito que você ajuda a formar-se.
O problema é que buscamos voltar ao passado, aquele passado da infância onde não se tinha problemas, preocupações, responsabilidades, onde a pele era lisinha, pele de pêssego, onde todos os olhares eram voltados para nós, nós nos carrinhos assustados com os amigos de nossos pais apertando nossas bochechas. Aquele tempo mágico que indústrias de cosméticos tentam buscar.
Quer se tornar jovem sempre?
Aprenda então a dar valor em seu dia a dia.


BG(®)

domingo, 23 de maio de 2010

Vertigem.

Qual mulher que não tem um espelho dentro de sua bolsa? Qual jovem ou até mesmo adultos amantes das fotografias, nunca tirou uma foto de frente com o espelho? Por quê?
Será que é para pegar o reflexo do próprio ou para também atingir os pontos periféricos não alcançados por nossa visão? Por que o espelho? Côncavo ou convexo? Será ele o mais novo e sincero amigo?
Reflexo, reflexo, reflexo...
Minha imagem, teus pensamentos, ou os meus quando visto por mim.
Espelho côncavo: Para pessoas egocêntricas, cujo eu não passa de uma supervalorização particular. Ta! Dentistas de plantão, não estou me referindo a vocês pois sei que usam como objeto de trabalho para nossa saúde bucal.
Espelho convexo: Para pessoas altruístas, que decidem usá-lo para aumentar seu campo visual, diminuindo sua imagem e olhando para os campos imperceptíveis. uhum! Também usados nos supermercados, não pensem que é para você ficar admirando-se.
Ao invés de chamarmos este objeto de espelho, por que não mudamos para amigo?
Pois esse tem sido seu trabalho. O espelho é mais sincero, quando estamos com os dentes sujos ele não mente, quando andando pela rua -você mulher- pega seu amigo e sem hesitar ele fala logo na sua cara -você está parecendo uma palhaça com este batom todo borrada. Sem pestanejar ele reflete a verdade nua e crua.
E por que os seres humanos não exercem para com seus amigos esta mesma função? Ser sincero.
Uma repreção medíocre. Um medo de ofender -apavorante-.
O espelho no entanto mostra uma realidade diferente. Ele sempre perguntará, por que ser igual aos outros?
O espelho não dá, ele vende a sua introspecção. Compre-a!


(BG®)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Termos essenciais da vida.


O Sujeito cada qual com o seu predicado não são difíceis de ser encontrado. Na gramática da vida não passa de um substantivo próprio.
Elemento do qual damos algumas informações.
Sujeito simples: aquele pacato indivíduo no qual o seu único núcleo não é indispensável.
Composto, sujeito determinado a somar-se a outros para demonstrar seu valor.
Sujeito oculto: aquele sujeitinho que se afasta furtivamente de seus atos, procurando ofuscar suas pistas esquecidas, mas deixa sempre seu ponto elíptico na sociedade.
AAAh..
Sujeito indeterminado: difícil de analisar. Um sujeito com o qual suas ações não aparecem, seguidos ou não do pronome apassivador (se) que passada para a voz ativa, passa a praticar uma ação. Difícil, indico-lhe uma gramática para entender melhor as ações executadas por esse em nossa sociedade.
Ainda há àquela população sem sujeito, cujos indivíduos impessoais se escondem atrás dos fenômenos da natureza ou através dos seus atos de ligação indicando tempo cronológico.
Não sejamos apenas um sujeito simples, até mesmo porque temos o nosso predicado verbal, nominal ou verbo-nominal, ações que informam sobre nós, denotando à nossa existência. E não nos esqueçamos de nossos termos acessórios, mostrando assim nossa transitividade em um contexto não-intelectual.


BG(®)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Alerta...


Que é mais perigoso para o Brasil, apoiar o Irã no enriquecimento de urânio ou continuarmos pagando impostos para o enriquecimento de corruptos?


BG(®)

Lamente-se, talvez.


A maioria dos bebês são coincidências. Há tantas almas vagando esperando para serem anexadas e aqui na terra duas pessoas faz sexo e pronto, coincidência. É claro que todos planejam famílias perfeitas, só que na verdade a maioria dos bebês são frutos de porre e de realizações sexuais descontroladas. Eles são acidentes. Só pessoas com problemas, realmente os planejam. Acontece que a vida virou uma brincadeira.
Mas coincidência ou não estamos aqui.
Na verdade a vida é uma ironia. E com essa, trança destinos que às vezes temos possibilidades de controlar (livre arbítrio). É inacreditável percorrer pelas ruas e ver crianças que ao invés de brincarem estão brigando, ameaçando umas as outras, fazendo do parquinho da praça um verdadeiro campo de guerrilha. É deprimente se deparar com um filho saindo aos gritos de casa com o seu carro (novo de presente de aniversário). E mais tarde ficarmos sabendo da triste notícia. Ironicamente ou não a vida nos prega peças.
Mas sabe o que é mais difícil de engolir?
É que muitos não estão nem aí. Estar vivo hoje ou amanhã tanto faz, no final eu vou morrer mesmo -pensam.
Não sabem o que é estar em estado patológico, não digo por mim, mas estou condoído pela realidade que me cerca. Ontem foi um, hoje é outro, amanhã pode ser eu.
Sofrer por um amor perdido, ainda não é o fim.
Fim é ver as sessões de quimioterapia e ver suas reações adversas...
Você tem noção do que é um medicamento para destruir suas células doentes que formam o tumor, sabendo que cada organismo reage de uma maneira?
Coloque-se no Lugar do doente. Sabendo que tem neoplasias malignas e que não tem outra saída senão a MORTE. O que fazer, quando?
Qual é a verdadeira razão de aceitarmos a vida?
Cometer a eutanásia seria a solução do problema, ou estaríamos impedindo a resolução de um milagre?
Aí derrepente, vem à morte.
É difícil de entender.
A morte é só a morte a interrupção do seu caminho.



BG(®)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Salvem as vogais



- Martha Medeiros

O que pode ser mais miserável do que uma pessoa faminta, sem teto, sem futuro, sem saúde? Sabemos que não são poucos os miseráveis do país, mas às vezes esquecemos da quantidade também imensa de miseráveis que está em nossa órbita, cuja barriga não está vazia, mas a cabeça, totalmente.

Acompanhei a transcrição dos chats que foram divulgados pela imprensa, para que se saiba mais sobre o que aconteceu com aquele rapaz que morreu num posto de gasolina, depois de uma briga. Lula nem precisava levar os ministros para o Nordeste para que eles conhecessem a pobreza extrema, bastaria que entrassem numa sala de bate-papo virtual. Miséria psicológica também atola um país.

Dependendo da escolha do assunto, é possível encontrar na internet conversas que fazem sentido, com frases que têm começo, meio e fim, mas na maioria das salas o que costuma rolar é um papo furado da pior qualidade, com altos teores de vulgaridade e agressividade. Um bando de seres abreviados, tal como escrevem. Um miserê de dar medo.

A fome de pão e leite tem que ser saciada com urgência, mas nossa miséria é mais ampla e se manifesta de várias maneiras, não só através da perda de peso e dos ossos aparecendo sob a pele. Miséria é perda de discernimento. Perda de amor-próprio. Perda de limites. Até perda de vogais: vc q tc cmg? Normal: códigos de internautas. Mas me diz se não é o retrato da penúria.

Eu vejo miséria por todos os lados, em todos os andares dos edifícios, dentro dos carros, fora deles, em portas de escolas e dentro delas, do lado de fora da nossa casa ae também ali comodamente instalada, miséria espiritual, miséria afetiva, miséria intelectual, indigências que tornam o ser humano cada dia mais tosco e bruto. Eu sei que a vida é assim mesmo, que os tempos são outros, que não adianta vir com moralismo e com este papo de que a família tem que participar mais da vida dos filhos, nada adianta, o rio vai seguir correndo para a mesma direção. Eu sei. Mas não me conformo.

O alfabeto tem 21 consoantes, se contarmos o K, o Y e o W. E apenas cinco vogais. Perdê-las é uma metáfora da miséria humana. Cada dia abandonamos as poucas coisas em nós que são abertas e pronunciáveis. Daqui a pouco vamos apenas rugir. Grrrrrrr. E voltar para a caverna de onde todos viemos.

NOSSOS DIAS MELHORES NUNCA VIRÃO?



Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.

As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.

Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".

Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.

Há alguns anos, eu vi um documentário chamado Tigrero, do cineasta finlandês Mika Kaurismaki e do Jim Jarmusch sobre um filme que o Samuel Fuller ia fazer no Brasil, em 1951. Ele veio, na época, e filmou uma aldeia de índios no interior do Mato Grosso. A produção não rolou e, em 92, Samuel Fuller, já com 83 anos, voltou à aldeia e exibiu para os índios o material colorido de 50 anos atrás. E também registrou, hoje, os índios vendo seu passado na tela. Eles nunca tinham visto um filme e o resultado é das coisas mais lindas e assustadoras que já vi.

Eu vi os índios descobrindo o tempo. Eles se viam crianças, viam seus mortos, ainda vivos e dançando. Seus rostos viam um milagre. A partir desse momento, eles passaram a ter passado e futuro. Foram incluídos num decorrer, num "devir" que não havia. Hoje, esses índios estão em trânsito entre algo que foram e algo que nunca serão. O tempo foi uma doença que passamos para eles, como a gripe. E pior: as imagens de 50 anos é que pareciam mostrar o "presente" verdadeiro deles. Eram mais naturais, mais selvagens, mais puros naquela época. Agora, de calção e sandália, pareciam estar numa espécie de "passado" daquele presente. Algo decaiu, piorou, algo involuiu neles.
Lembrando disso, outro dia, fui atrás de velhos filmes de 8mm que meu pai rodou há 50 anos também.

Queria ver o meu passado, ver se havia ali alguma chave que explicasse meu presente hoje, que prenunciasse minha identidade ou denunciasse algo que perdi, ou que o Brasil perdeu... Em meio às imagens trêmulas, riscadas, fora de foco, vi a precariedade de minha pobre família de classe média, tentando exibir uma felicidade familiar que até existia, mas precária, constrangida; e eu ali, menino comprido feito um bambu no vento, já denotando a insegurança que até hoje me alarma. Minha crise de identidade já estava traçada. E não eram imagens de um passado bom que decaiu, como entre os índios.
Era um presente atrasado, aquém de si mesmo. A mesma impressão tive ao ver o filme famoso de Orson Welles, It's All True, em que ele mostra o carnaval carioca de 1942 - únicas imagens em cores do País nessa década. Pois bem, dava para ver, nos corpinhos dançantes do carnaval sem som, uma medíocre animação carioca, com pobres baianinhas em tímidos meneios, galãs fraquinhos imitando Clark Gable, uma falta de saúde no ar, uma fragilidade indefesa e ignorante daquele povinho iludido pelos burocratas da capital. Dava para ver ali que, como no filme de minha família, estavam aquém do presente deles, que já faltava muito naquele passado.

Vendo filmes americanos dos anos 40, não sentimos falta de nada. Com suas geladeiras brancas e telefones pretos, tudo já funcionava como hoje. O "hoje" deles é apenas uma decorrência contínua daqueles anos. Mudaram as formas, o corte das roupas, mas eles, no passado, estavam à altura de sua época. A Depressão econômica tinha passado, como um grande trauma, e não aparecia como o nosso subdesenvolvimento endêmico. Para os americanos, o passado estava de acordo com sua época. Em 42, éramos carentes de alguma coisa que não percebíamos. Olhando nosso passado é que vemos como somos atrasados no presente. Nos filmes brasileiros antigos, parece que todos morreram sem conhecer seus melhores dias.

E nós, hoje, nesta infernal transição entre o atraso e uma modernização que não chega nunca? Quando o Brasil vai crescer? Quando cairão afinal os "juros" da vida? Chego a ter inveja das multidões pobres do Islã: aboliram o tempo e vivem na eternidade de seu atraso. Aqui, sem futuro, vivemos nessa ansiedade individualista medíocre, nesse narcisismo brega que nos assola na moda, no amor, no sexo, nessa fome de aparecer para existir. Nosso atraso cria a utopia de que, um dia, chegaremos a algo definitivo. Mas, ser subdesenvolvido não é "não ter futuro"; é nunca estar no presente.
Arnaldo Jabor

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Liberdade em um momento turbulento.


Intermediando uma época revolucionária no contexto histórico, Alice no País das Maravilhas apareceu para tornar reflexivo o que já se havia alienado. Uma obra maravilhosa que dita os prazeres e devaneios de uma criança com tamanha exuberância e espontaneidade de se libertar do mundo do caos (subentendido) pelas referências ao contexto político da Inglaterra, como a relação entre a Rainha de Copas e a Rainha Vitória. Ler a obra nos possibilita entrar em um mundo Surreal ofuscada pela padronização, correria cotidiana e falta de introspecção. De fato Alice ainda permanecerá viva no imaginário das pessoas, são claro, aquelas que se interessam por uma boa obra literária.



BG(®)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O preconceito que postula o apoliticismo.


Qual o motivo do descaso e da rejeição da política?
Como desvalorizar algo que faz parte da vida humana?

Pois bem, certa ignorância inefável supera a consciência de que política é essencial. Talvez por relatos que ficam na história e que os seres humanos não conseguem apagar de suas memórias. Como por exemplo, o José Sarney que assumiu a Presidência da República, após a morte de Tancredo. Ao final de seu governo, o país estava um caos. Contudo, Sarney marcou seu fim com uma superinflação e um rosário de denúncias de corrupção. A história não nega.
A política aflige a sociedade quando citada, pois essa não entende seu real valor. Não percebem que ao andar pelas ruas e se depararem com um semáforo, seja um motorista ou um pedestre, o sinal vermelho os impedem de transitar. Imagine se uma Companhia de Engenharia de Tráfego retirasse o semáforo, reinaria a confusão.
O sinal é um instrumento de regulação do deslocamento cuja ação é a garantia de que todos passarão. A questão de fato é, reorganizar a harmonia e a interação do meio em que vivemos. O exemplo citado demonstra que a política é constituinte do ser humano. O homem é um animal social. Essa sociabilidade desenha o campo da ação compartilhada e se concretiza no jogo da intersubjetividade.
Essas formas de regular a ação não são naturais. Mas uma forma racional atribuída ao homem , pois sendo ele um animal racional, garante à patente da grande e bela invenção a política. Afastem-se, pois assim, os equívocos de uma visão simplista e tosca do senso comum, representada pelas ideias de que a política é algo dispensável!

Trago então à memória o poeta alemão Bertoet Brecht:

O analfabeto político

O pior analfabeto
é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa
dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe,da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia política.
Não sabe o imbecil
que da sua ignorância política
nascem a prostituta, o menor abandonado,
o assalto e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra, corrupto
e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.


BG(®)