quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

De repente aparece.

Voltar: 1- Regressar; 2- Mostrar ou apresentar pelo lado ou face oposta. Isso me faz lembrar o que, em mim, fica implícito. Leva-me a uma visita (ir ver por cortesia) lembranças (feridas) que ainda não estão curadas. Põe em exposição aquilo que não desejo demonstrar. Aqui, na minha cidade natal, meus sentimentos se afloram e me desarmam deixando claro que o meu sentir (amor) deseja é ser livre.

(G.b)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Minha estática.

A estática é a parte da física que estuda sistemas sob a ação de forças que se equilibram. Hum... Pois assim transfiguro. Nascemos e morremos e entre uma coisa e outra, brincamos, estudamos, trabalhamos, construímos amizades, adquirimos experiências entre outros. Como na definição no início deste texto, o que em mim cria uma ESTÁTICA, enquilibrando o meu "espírito" é a dança e o volei. Há quem difame a dança masculina, mas quero ver fazer igual ou melhor, entre tantos contretemps, arabesques, aplomb (controle perfeito do corpo e dos pés). Minha dança e meu jogo são para dar contorno o que em mim fica solto. Independente de opiniões os faço para mim, pela minha estática. É o que me deixa LIVRE (PONTO FINAL)!

(G.b)

Rs...

Parafraseando uma amiga que, por sinal, faz tempo que não nos falamos (Gabriela Negrão) deixo aqui expresso: "ver meus dentes não significa que estou sorrindo!" Pensando da maneira evolutiva que nosso sorriso surgiu, digo que muitos deles não o são. Vou explicar-lhes, de modo a também superficializar-se, pois não sou perito no assunto. Na camada etológica, o sorriso proveio da guerra de sinais entre dois oponentes. Dito isso citarei um exemplo para melhor entendimento. Quando um cão está a defender seu território, o primeiro sinal, para defesa desse é mostrar os dentes como modo de aterrorizar o oponente. Neste processo de desenvolvimento na camada evolutiva (ritualização) o que antes era um sinal de fúria passou a ser sinal de apaziguamento em nossa sociedade. Vocês já repararam quando estamos a nos enfurecermos mostramos os dentes? De maneiras distintas, mas mostramos. E quando, estamos a nos aproximarmos de pessoas que nos trazem algum tipo de "paz" também mostramos os dentes, o que em nossa sociedade é chamada de sorriso? E o "sorriso" irônico onde fica? Aquele falso? Tímido? Sem graça? É agora requer uma explicação mais complexa, o que para mim é um tanto quanto complicado no momento. Mas chegando ao término desse devaneio queria apenas perguntar: você sorri? Pois eu mesmo que bravo, esforço me para sorrir. =D

(G.b)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Encontre-se.

Linda flor conversando consigo mesma, pergunta: O que é preciso para ser feliz?
Sem ao menos avisar sua aparição o seu EU se faz presente e responde: Chore!
Linda, assustada retruca: Chorar? Para quê? Sentir-me-ei triste por isso.
O seu Eu rebate: chore, para que me ponha para fora. Estou preso a anos. Deixe-me sair que lhe mostro o caminho.
Ao cair da primeira lágrima, Linda Flor se olha no espelho para limpar o olho borrado. Junto a esse ato, seu EU torna-se verbal novamente: Este é o caminho para a felicidade. Encontrar-se sem uma maquiagem que cubra sua existência.

(G.b)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Enigma

A sina da vida de Linda Flor era a procura do enigma de seus desejos. Por desejos declarava guerras aos seus confrontos mortais, cuja sua existência era mínima. Linda flor, florebela, flor linda. De encantos, em encantos investigava seu caminho perpétuo. Se faz de alguma coisa, para que essa descreva o que é. Linda Flor e Bela circunstancialmente nascida para despertar incompreensão. Arrojada, desembaraçada e melancólico, Linda triste. Cruza os pés ao andar. Elegante com seus Cabelos crioulos. Rosa, com um perfume maravilhoso. Seus espinhos às vezes são acúleos que não tem ligação com seu cilíndro vascular. Botanicamente falando a Linda Flor merece ficar plantada. Transfigurada em seus segredos, faz-se como se fossem os meus. Florece por época e em época sua existência anula-se. Respira lentamente. Pensa. E inexiste.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Evasão.

Faz parte da índole do ser humano buscar a verdade, ou omitr, ou esclarecer, ou torná-la sutil. Uma mânia de manipular e controlar tudo em que está a sua volta para que, se algo sair da medida, a verdadeira causa motora não seja suplantada. Um caráter, muitas vezes, opressor. O problema na busca pela verdade é o fato de que quem faz uso deste comportamento age de maneira coercitiva, ofuscando a liberdade. Em um relacionamento, por exemplo na busca por uma verdade que talvez nem axista, muitos casais destruiram a convivência romântica.


Há também o ato da omissão de tal fato verdadeiro que também causa rompimentos amorosos (incluo amizades nesse). Por medo ou por qualquer outro tipo de sentimento a omissão acaba servindo como um remédio ao desespero por não mogoar a outrem.


Esclarecer, acredito que é o mais difícil por justamente incluir os assuntos anteriores. Perder-se a liberdade por você ter que expor tal verácidade e inclue o medo que oprime o seu senso de sinceridade.


E por fim, a sutileza que a verdade deve ser despejada para causar menos danos possíveis ao ouvinte. De uma forma branda, agradável e simples talvez torne a verdade mais fácil de ser aceita. Será?


As pessoas clamam para que outras depositem a mais (sincera) verdade existente, nas amizades, no ciclo familiar, no relacionamento amoroso, no emprego entre outros áreas em que mereça o choque da realidade. Clamam para que a proposição seja tão evidente que não precise ser demonstrada, sim claro, pois quando a proposição é expilida, algo de "mentira" é lançado. As pessoas não tem medo da realidade externa e sim da interna que permanece trancada até que um "alguém" venha ao seu resgaste.


A insegurança por desconhecer a si mesmo é transferida a outrem, como em um relacionamento onde a cobraça para que o companheiro(a) seja responsável, que não tenha liberdade com outros somente com o/a tal, é o reflexo de que quem prende por insegurança não consegue libertar a si de suas prisões. Essa é uma verdade que muitos não querem ouvir(ler) mesmo seja parte do ser humano cobrar autenticidades.


Cobra-se muito dos outros e pouco de si. Será que verdades são reveladas na frente do espelho onde a criatura mais tenebrosa encontra-se desarmada?










Obs: Disse tudo isso para deixar claro que sinceridade começa no momento em que o monstro é derrubado por si mesmo. A partir disso todas a proposições poderão ser encaradas como verídicas, honestas e livres.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tenha piedade.

Estava "navegando" pela Internet quando encontrei um vídeo do American Idol 2011, Cantora Pia Toscano apresentando-se, e assistindo ao vídeo e ouvindo-o fui elevado pelo som da sua voz, e percebi o quão podre o Brasil é. Digo isso porque metade de mim se envergonha de ser brasileiro. Envergonho-me da política, da miséria, educação, "respeito"- que na verdade é o preconceito disfarçado, envergonho-me principalmente pelos restos mortais de nossa cultura.
Já escrevi em uma frase, em outro post, minha opinião sobre aquele lixo que estão chamando de arte. E sobre este lixo me refiro a música, podre e repugnante que está no auge, nas rádios e nos carros que passam com o volume no último em frente à minha casa e que aparecem nos programas de auditórios como Gugu e Faustão como sensações do momento. Exatamente, apenas, momento.
Tapem os ouvidos Lenine, Milton Nascimento, Teatro Mágico, Chico Buarque - que jaz não está mais entre nós-triste partida, Vanessa da Mata, Toquinho, Tom Jobim, Tom Zé, Cássia Eller entre outros cantores que tenho a honra de ouvi-los com prazer. E me desculpem ó deuses da boa música por às vezes cair em tentação de estar em um lugar onde só toca blasfêmias
Comparando o Ídolos do Brasil cópia inferior, sempre, dos EUA, declaro em minha opinião que o Brasil está na lama. 1) Porque na final do ídolos brasileiro 2011 está dois caras que não apresentaram nenhuma música decente. 2) Porque os bons foram eliminados, assim como nas edições anteriores, pelos retardados que gastam dinheiro ligando para eliminá-los. Estava refletindo sobre isso mais cedo e cheguei a conclusão de que não são os bons que ganham e sim os gostosos, os que tem sorriso bonito, assim como no BBB, cantar que é bom mesmo NADA. Assim, nem sempre o que ganha é o melhor. Bom, voltando ao ídolos, se é que pode chamá-los assim, pois a fama não dura um mês, além do que nem músicas próprias eles possuem. Cópias imperfeitas, assim diria Platão.

E só para deixar claro a humilhação deixo os lnks dos vídeos:

Pia Toscano
http://www.youtube.com/watch?v=0LR0qvrzhWE

Obs: Música clássica, digna de ser ouvida ainda mais com essa voz tão linda da Pia Toscano.


Higor Lobeu um dos finalistas do Ídolos brasileiro
http://www.youtube.com/watch?v=id6UaN8DXEQ

http://www.youtube.com/watch?v=AZTYYJF_fG8

Obs: Embora a música que tenha escolhido para cantar seja boa, ainda não me convenceu de que era suficiente para passar.

E Henrique Lemes, o que venceu esse pobre concurso, chegou a final justamente por apresentar aquilo que a massa deturpada deste país gosta de ouvir.

http://www.youtube.com/watch?v=L5dS5vevOVo

Bom, lamento pela escolha da maioria.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Evolução.

O que passa por este crivo e nos faz Humanos não é somente o fato de sermos racionais, até mesmo porque agimos, muitas vezes, por instintos. O contágio e o período de desenvolvimento transparece-se no que condiz com fato de transformar-se. Neste jogo em que somos lançados, onde você, eu ou nós lutamos por nossa sobrevivência deparamos-nos com aquilo que, alguns acreditam, o destino. Será que tudo em nossas vidas está premeditado? Se isso for verdade, então todo e qualquer ato que cometemos não é de nossa responsabilidade. Se um indivíduo comete um erro como um assassinato, este tinha que ser feito, pois era o destino do indivíduo completar a sua saga. O fato de anular a responsabilidade de tal ato ditando-o como destino é sórdido. Acredito no livre-arbítrio e com este o ato de responsabilizar tudo que cada pessoa venha a cometer. Mas como nem todos se responsabilizam por tais, assim outros pagam. E às vezes temos que lidar com as cartas que nos dão neste jogo. Tornamo-nos guerreiros e não azarãos. Lidamos com nossa existência porque temos que lutar e evoluir. E se lutamos é porque somos guardiões de nossa própria espécie. E o que nos diferencia de outros animais é fato de que pensamos, sentimos, sonhamos e amamos. E contra todas as probabilidades. Contra todos os instintos. Nós evoluímos!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Medo.

O medo serve para assegurarmos o que estamos a perder.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Remember.

"Quando tu queres arruma-te um jeito, quando não, arruma-te uma desculpa."

Por assim dizer deculpo-me por não querer. Por assim, sinto-me aliviado e por sentir-me assim dou-me um jeito.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Movimento.

Eu jamais esquecerei aqueles acontecimentos de pura "excitação" e "êxtase". Fui feliz, sou feliz e serei feliz, e nisso está aquele movimento que a vida nos proporciona. Hoje com minha cabeça um pouco no lugar posso dizer que este mover-se é necessário. Aqui estou aprendendo novas coisas, experiências diferentes entre outras muitas coisas. Mover-me, agora, está ficando mais tranquilo, pois me mover leva de volta para alguns lugares, amigos e familiares. Este ato requer várias condições que, para alguns, não são as mesmas que as minhas. Condições aversivas, oportunistas e exasperadas, portanto mover-se não é fácil, assim é a vida que nos proporciona momentos difíceis e tenebrosos, mas que do outro lado é tudo simples, alegre e lindo. "É nas dificudades é que demonstramos nossos valores e força," assim dizem os sábios, que por sua vez devem ter sofrido muito para adquirir tamanha sabedoria. Por esta também entendo como experiência diferente daquela inteligência decorada. Saber requer contato com algo empiricamente. Aqui o saber se mostra infindo, mas esse empirismo não é aquele de laboratório e sim aquele que a vida com suas curvas nos faz experimentar o seu sabor azedo e doce, este é o verdadeiro sabor o que todos, assim como eu, procuram. Adoçar com carinho dos amigos e familia, adoçar com o amor de sua vida, adoçar aquele movimento, aquele momento. E por momento doce, escrevo este aqui no meu blog, momento feliz-muito feliz.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Especial.

No dia 01/07 completei 20 anos. Anos que passaram feito um relâmpago que ao brilhar no céu fez-me lembra de minha existência tão especial. Dias e anos que passaram feitos segundos. Hoje comemorei com novos amigos e desejando a presença de minhas/ meus eternos amigos conterrêneos. Foi um Dia feliz, divertido, simples, animado, engraçado, chuvoso, encantador, um dia livre de encantos imaginativos que se tornaram realidades. Assim, meu dia foi Magnífico.

sábado, 18 de junho de 2011

Ouça!

Sinto-me como se estivesse a tocar um piano, onde a melodia impulsionada pelos meus dedos surtisse pouco efeito aos ouvintes. O som do teclado, tocado com sutileza, propaga-se pelo meio físico levando o encanto da música. O meio em que estou inserido está cheio de pessoas que passam despercebidos por ela. Está cheio de seres que simplesmente passam. Passam entre uma faixa e outra. Entre os pedintes. Entre os vendedores. Apenas passam. O som que meu piano está fazendo fica encoberto pelos passos dos transeuntes. Não há nem um ponto de referência para onde minha música deva ir. Oculta, ela pode até perder-se por suas vibrações não serem captadas. Espero que as pessoas não confundam minha música com barulho, assim como qualquer lixo é chamado de obra de arte. A arte do impressionar fica com os palhaços vestindo as cores da alegria. E eu fico com a arte de tocar, de tocar o meu piano digital.












Obs: Estou no calçadão.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Querer...

A vontade penetra e não se desaloja em um momento. Querer, às vezes, não é poder. Faria sentido se o que queremos fosse facilmente atingível, simples, normal... O que se faz sofrer não é o querer e sim, simplesmente, não saber o que se quer.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

= /

Sempre fui ápto à mudança advinda da revolução. Fui caracterizados muitas vezes por seguir e buscar os meus novos desejos. Em nunca se manter estático. Mas nos últimos acontecimentos a mudança tem me assustado, o novo está me apavorando, o tempo sendo roubado como se não me fizesse falta, mas faz. Acontece que me apaixonei pelo passado, pelas histórias da minha vida, pelas lembraças e saudades. Era nostalgico. Queria voltar, não apenas lembrar.

Necessito?

Tenho necessidade de alegria, mas meus risos estão presos.
Tenho necessidade de contar certas coisas, mas não estou a procura de alguém para ouvi-las.
Tenho necessidade de sentir um perfume, mas todos me dão enjoo.
Tenho necessidade de abraçar, mas meus braços estão imóveis.
Tenho necessidades, mas não necessito!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Reflexo.

Conversei com o "malandro" esta madrugada, e ele me disse que estava reflexivo com sua vida. Pude perceber com o desenrrolar da conversa. Aquele não era mesmo o " malandro" que eu conheço há anos.
O "malandro" de minha memória era doce, engraçado, alegre, sorria muito, às vezes irritadiço, mas somento quando incomodado, sabia estender as mãos quando solicitadas, esse era o "Malandro" que ficou armazenado no meu pensamento durante muito tempo.
Perguntei-lhe o motivo do conflito que o rodeava e ele respondeu: Se esta explicação me viesse na mente e eu pudesse exclamá-la seria fácil você entender o que se passa em meu interior.
Senti naquele momento que não seria fácil ajudá-lo. Eu precisava fazer algo com que o ajudasse a se encontrar. Perguntei-lhe se o que sentia era saudade e me respondeu: sim.
Lembrei dos nossos tempos de criança que brincávamos em frente de nossas casas e eramos felizes. Lembrei o quanto nos machucávamos e o dor era passageira, pois logo estávamos em pé novamente. O "malandro" sempre teve esta característica de fazer que as coisas fossem divertidas e que mesmo quando nos metiamos em enrrascadas "ele" dava um jeito.
Nesta conversa o "malandro" me disse que a saudade serve para lembrar que fizemos e deixamos marcas em nossas vidas. Mais uma característica do "malandro", falar palavras/frases que de algum modo fazem sentido ao que sentimos. O "malandro" é como um espelho, ao olhar ou conversar com ele o que você diz ou faça é refletido em você. Como se "ele" fizesse uso da "magia" contida em um vidro[...]

A conversa terminou e não consegui ajudá-lo. Mas eu fiquei diferente depois da conversa. Toda vez em que conversamos, algo diferente em mim acontece. Talvez seja isso que ainda mantém a nossa amizade apesar da distância. Sei que ao conversar com ele ocorrerá em mim e nele uma trasformação. (Risos)
Até mais, "Malandro."

domingo, 15 de maio de 2011

Dito de zombaria.


Acabei de ler uma frase que me fez refletir sobre tal: "Um dia sem sorrisos é um dia perdido." Como estou a pouco tempo em uma cidade nova cuja não é aquela que passei 19 anos de minha breve vida, estive a observar o que essa frase significa. Vejo dia a dia a correria que uma cidade, longe da habitual, proporciona aos seus moradores. Ainda não tenho uma opinião formada para dizer se isso é benéfico ou não, mas posso dizer que tal correria proporciona um certo cansaço. Observei muito pouco, pois tempo não é uma gratificação dos meus afazeres e pude perceber que só não ri aquele que não observa o meio por onde passa. Considero-me uma pessoa de sorte mesmo por não ter todo o tempo do mundo livre ainda consigo rir nem que seja do meu tropeção causado pela correria. Um idiota rindo de si mesmo, alguns podem dizer. Sim, realmente, encaixo-me nesse perfil. Ouso isso algumas vezes. E simplesmente respondo: Sorrio para não perder o meu dia e não torná-lo igual aos outros.


quinta-feira, 12 de maio de 2011

O desafio da loucura.

Logo após uma noite de descanso, bem dormida, sem ter que acordar com alguns tipos de afazeres, preocupações, responsabilidades atrasadas, olhei pela janela sem ter a preocupação de atravessar 1 km de distância correndo, vi que o dia estava desanimado como se algo tivesse levado a alegria do lugar. Não que os meus dias corriqueiros sejam rodeados por palhaços que me fazem rir, mas hoje o dia está calmo demais. Talvez tal estranhesa tenha sido causada pela falta de costume de se abituar à tranquilidade novamente.




* Mesmo que tal tranquilidade tenha a duração de uma manhã.

Heráclito em sua teoria afirma que a vida é um fluxo constante, impulsionada pela luta dos contrários: belo e feio, justiça e injustiça, correr e ficar parado, responsabilidade e irresponsabilidade etc. Sobre esta luta pergunto-me se estou evoluindo? Entre a responsabilidade e a irresponsabilidade?


* Devir...


Pois bem. Olhando, agora, no relógio e novamente pela janela vejo que minha rotina está voltando, que a tranquilidade era, apenas, questão de algumas horas. Mas pelo menos poderei almoçar em casa com minha própria comida, poder tomar banho tranquilamente e até arrumar o cabelo. Aproveitar que ainda os tenho.
E se por teoria a evolução vem pela luta, então vou voltar a lutar, pois esta já tem hora marcada.


domingo, 8 de maio de 2011

História de um período vespertino.

Vinha a andar de ônibus quando, ofegante, senta-se ao meu lado uma mulher cuja se atrasara para o trabalho.
- Oi.
- Oi! rs...
- Ai, estou cansada, vim de lá do cafezal correndo. Fiquei no ponto e nada do ônibus passar e decidi descer para o terminal.
- rsrs...
-Olha quase... Ufa! Cheguei a tempo. Olha! Mais um minuto eu perdia.
- É! Foi quase!
- Sabe?! - Oi?
- Estou atrasada, tenho que ir para o trabalho, tenho que repor horas.
- Trabalha no shopping?
- Sim. Na Renner. É um trabalho puxado, sabe!? Trabalho no provador. Não é fácil. Hoje trabalho até meia noite, mas acho que vamos até umas quatro, só para guardar aquelas roupas. - Verdade! Amanhã é dia das Mães.
- Sim.

- É! Não é fácil. Já trabalhei em loja, sei como é.
- Sabe, bichinho. já cuidei de véio, já trabalhei em mercado, em loja. Já trabalhei em muitas coisas. Sou lá de Pernambuco.
- rsrs... Percebi pelo sotaque.
- E você trabalha?
- Não, sou estudante!
- Sabe!? Vão chamar 6 pessoas para trabalhar lá.
- É? Mas não posso. Estudo período integral.
- Ah!
- rsrs... Pronto, chegamos.
- Tchau bichinho, até mais.
- Até! Qualquer dia eu passo na loja para dar um alô.
- Tá bom! Tchau.
- Tchau.



* Alegro-me com pessoas inusitadas com uma grande simpatia.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Calinada?

Pensastes que pode?

Nada me convém julgar que seria livre, de forma a pensar, que livre é arbitrário.

Faca de dois gumes.

O "Malandro" parecia ter certeza de que se daria bem em sua ação. Tinha certeza de que iria garantir uma posição confiável naquilo em que desejava.
Sonhou dias com o feito esperado. Animou-se diante da resposta. Mas o que ganhou?
Ele queria apenas algo bom para guardar como troféu. Para colocar na prateleira e admirar. Aquilo que esperava ganhar era insignificante a princípio. Para o "Malandro" era apenas mais uma ação executada.
A célebre frase da música de Marcelo D2 deixou de fazer sentido naquele momento: "Malandro sempre sabe o que quer." Esta frase dava sentido a sua vida. Ilustrava com cores vibrantes, mas a partir daquele dia acabou o significado. Tudo que enxergava estava embaçado por seus olhos estarem molhados.
O "Malandro" não esperava prestígios dos outros, ele queria apenas orgulhar-se de si mesmo. Sentiu as duas pontas da faca. Feriu-se com o próprio orgulho. A faca atravessou o seu corpo, de modo que ficaria alojado por um bom tempo, para que o "Malandro" sentisse as consequências de suas ações.
Dói no coração do "Malandro". O "Malandro" caiu na ilusão de que poderia conseguir.
Lutou, lutou, lutou para estar naquele lugar. E o que conseguiu?
Era incompreendido, não se compreendia... naquele momento era apenas resto que alguém havia jogado.
Seu corpo era inútil, seus pensamentos incapazes e suas palavras vagas.
Estava só.
Estava triste.
Estava cansado.

Desistir não era uma característica sua.
Queria apenas deitar.

O "Malandro" não sabia com que máscara esconder sua face. Queria apenas ser invisível naquele instante.
Queria sair correndo, exasperado.
Estava preocupado.

Lutava contra o que seu coração queria. Queria esforçar-se por outra coisa.
O "Malandro" contrapõe-se, às vezes, no que diz ou pensa em dizer.
Era apenas um imigrante. Fazia de seus delírios, degraus.
O "Malandro" estava procurando em lugar errado.
O "Malandro" queria fazer, participar, deixar...

Ele queria, apenas, DEIXAR ESCRITO...

sábado, 2 de abril de 2011

Sentimentos.

Seria tarde demais querer reviver um momento passado. É tarde querer concertar ações que, cujas consequências causaram danificações. Dizer FOI MAL, DESCULPAS, não resolve. Fico pensando agora de quem teria sido o erro. Meu, por dizer coisas que, talvez, somente eu sabia que era brincadeira ou por receber uma bomba de alguém amado.
Esta ocorrência fez-me refletir o fato de brincarmos com coisas que outras pessoas levam a sério. Mas isso impede-me agora de fazer brincadeiras? Talvez.
Em teoria isso agora tornou-se uma punição. Executei uma ação cuja consequência irá reter meus próximos comportamentos semelhantes. Condicionado, agora pensarei antes de brincar. Não que minha ações não sejam pensadas, mas agora calo minhas palhaçadas. Não queria ter que escrever algo desse tipo, mas se não o fizer é pior para os meus pensamentos. Calo minha boca, mas não cesso os meus devaneios

Juros (%).

O preço da lealdade é caro. É caro porque qualquer quantia é inválida. Não se paga para adquirir um amigo. Não se paga para abraçá-lo. E muito menos para sentir saudades. Mas ao mesmo tempo sinto o preço alto. Não consigo pagar para trazê-lo de volta, mas estou pagando o preço para descobrir as regras da vida. Sinto os juros corroerem meus pensamentos. Cresce de uma maneira quantitativa. Uma PG inexplicável. Multiplicam-se de forma que me retiram lágrimas. Um sabor salgado do vazio da alma. Queria poder escrever coisas alegres que não me retirassem suspiros tristes. Lerei ou alguém lerá e irá descobrir o porque de palavras que arrancam lascas do coração. Isso chama-se: Saudade. É o preço a pagar.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Fica com Deus!

Hoje eu aprendi como um herói é derrotado. Suas forças são arrancadas lentamente, a vitalidade diminui, os dias da semana vão ficando cinzas, o coração bate com menos força, a respiração é insuficiente, os olhos não abrem, as pessoas passam e o herói não as sente. Sim, não as sente. Desde quarta não vejo o sol brilhar. Já não sei mais sua cor. Cinza tudo está cinza e hoje ficou preto. Nem a sutileza do branco apareceu hoje. O herói que tinha uma força imensa, perdeu-a. Fora arrancado dele como é tirado doce de criança. Ele tentou lutar, mas já estava fraco.


E ela, sem ninguém chamar, apareceu.
Calada, com sua capa preta e seu jeito sombrio chega ao amanhecer para fazer seu trabalho, um trabalho rápido, pois, a notícia espalhou-se como fogo.
Sem pestanejar, A Morte, executa seu trabalho e vai embora.


E o herói?
Ah! O herói vive agora em nossas lembranças e histórias cuja ajudou a construir.

domingo, 6 de março de 2011

Diamantes.

Velhos. Ah! Meus velhos amigos. Queria é achar adjetivos suficientes para caracterizá-los. Amigos grandes, pequenos, novos, mais velhos etc. Queria saber decifrar o sentimento que nos circundam. Que nos alegram, que faz nos amarmos. Queria que o dia tivesse mais de 24 horas. Queria não me chatear as vezes. Queria apenas deixar por escrito: AMO VOCÊS.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Declaração.

Tonar inteligível e decifrar o títulor tornou-se inevitável, logo que o trasformei em algo que expressa inteiramente ou a metade das minhas indagações. Tonar resoluto minhas manias de complicações, questões etc.
Decifra-se "Ilação inebriante" em "Dedução Embriagante/Elevante." Parece complicado a primeira vista quando o seu dicionário é incompleto. A ideia desta nova versão do blog é inspirado em minha futura profissão. Seja por isso que o nome desperta, para alguns, assombro e para outros criatividade ou até mesmo um pouco de loucura. A ideia deste não é modificar leitores, embora acho que não os tenho, creio que os poucos que se interessam, torno-os reflexivos -Modestia parte-. Bom, opniões a minha. Críticas abertas. Pois assim, queria apenas justificar a minha escolha sobre o TÍTULO DO BLOG que alguns torceram o naris ao lê-lo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

" A pausa de uma paisagem¹."



Estive a andar por minhas férias, tão esperada, e a uma simples parada deflagrei-me com uma imagem. A se proteger do sol o garotinho esquiva-se na sombra de um guarda-sol, não pude perceber se esse fora posto por seus pais ou o frágil goroto espertou-se a se proteger dos raios dolorosos. Estou a aprender a observa com olhos de um câmera e registrar os momentos cujos minhas lentas não costumam memorizar. São poucas as palavras a decifrarem a imagem, então fica à mercê de sua imaginação.

(BG®)