quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ponto Alvo.

A dor nos deixa chatos e estressados. Incrível como nossa fisiologia nos possibilita momentos de êxtase e momentos infortúnios. E poucas pessoas entendem sobre esses momentos. Não entedem e não respeitam. Há dias de glórias e sofrimentos. Momentos de sermos palhaços e fazer outros sorrirem e momentos de sermos carrascos conosco. Uma guilhotina está sendo levantada. Minha mente está bloqueada parece que robaram minha criatividade e minhas fantasias. Será o cansaço ou esta maldita dor?
Olha estou ficando roxo -credo-.
Que é isto que estou vendo? É você ou sou eu?
Queria poder abraçá-lo mais perdi meus membros superiores. Agora nem posso mais movimentar as rodas de minha cadeira.
Já era difícil para atravessar a rua de uma calçada para outra por não terem acesso para deficientes.
Ano de eleição e de opróbrio.
Vou andar de skate agora -não, melhor não, posso ser atropelado por irresponsáveis que dirigem em alta velocidade, e nem poderei levantar meus braços para pedir socorro-.
Nâo posso mais me locomover, não posso andar de skate, não posso nadar, não posso abraçá-los, não posso escrever, não posso andar de bicicleta, o que eu posso fazer? Apenas continuar a pensar, à espera de que alguém cumpra as promessas feitas através de oportunidades.

( BG® - Notas de um observador complacente)

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